segunda-feira, 15 de junho de 2009

domingo, 14 de junho de 2009

A Descoberta das Américas


Em 13 de junho, sábado, às 20 horas, meus alunos começaram a assistir ao monólogo teatral A Descoberta das Américas, representado pelo vencedor de melhor ator do prêmio Shell de 2005, Julio Adrião.























Por mais que escrevamos, a palavra é incapaz de revelar a grandeza de Johan Padan, personagem a quem Julio Adrião dá vida. À margem do poder, da história oficial, Johan narra sua própria história no século 16.





















Fiz questão de os alunos assistirem para eles perceberem o contraste entre o eu-narrador Johan Padan e o texto Auto de São Lourenço, de José de Anchieta. Enquanto aquele provoca o riso, este impõe a verdade austera. O marginal fanfarrão e o sisudo sacerdote da Igreja.

A semana em que o personagem Johan nos seduziu durante uma hora e meia foi a mesma semana de Corpus Christi (católica) e da marcha para Jesus (protestante). Prefiro o marginal Johan narrando sua própria história, porque, como escreveu Nietzsche, "desde que há homens, o homem tem-se divertido muito pouco: é esse, meus irmãos, o único pecado original. E quando aprendemos melhor a divertir-nos, esquecemo-nos melhor de fazer mal aos outros e de inventar dores", no caso, dores religiosas, cristãs.

Obrigado, Julio, por ter aberto nossos olhos com o teu inesquecível brilho (leoesdecirco.com.br).

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Para o dia 22 de junho














Em 22 de junho, os alunos escreverão um desenvolvimento 1 depois de alguns terem entregado uma introdução referente ao Enem de 2000, um dos mais difíceis.

Para começar, esse desenvolvimento terá três linhas, e o aluno, nessas três linhas, dará ao leitor a imagem de uma palavra-gancho da introdução. Em sala, foi dado esse exemplo por alunos do terceiro ano.

Abaixo, a fusão, elaborada por mim, de duas introduções de dois alunos.

O Brasil passa, há muito tempo, por um problema que atinge a classe social mais baixa: a marginalização de crianças. Segundo a Constituição brasileira, elas possuem o direito à convivência familiar. Entretanto, a rua, "lar" que não crê em Papai Noel ou em coelhinho da Páscoa, compara a mãe à fantasia - ela não existe.

Os alunos escreveram de forma clara, organizada, por isso houve pouquíssima intervenção minha nos textos deles.

Pois bem, depois dessa introdução, as três primeiras linhas do desenvolvimento 1, com imagem, visualização, conteúdo concreto, dia 22 de junho, um tempo.

Depois, no segundo tempo, ainda no dia 22 de junho, mais três linhas do desenvolvimento 1.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Ir ao teatro

O governo do Estado, por meio de sua política cultural, ofereceu a nós organização para que alunos de uma escola pública pudessem ir ao teatro. Espero que aqueles que administram o dinheiro público proporcionem mais teatro nesta cidade, porque aqui há muitas igrejas, e elas me cansam com seus ruídos.

No vídeo, alunos em um ônibus da Usina de Arte João Donato. Que bagunça sadia.

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