sábado, 11 de abril de 2009

Fazer em sala e em casa


Os alunos não souberam fazer o que pedi, que foi uma compreensão das estrofes da página 21 que estão no livro "Auto de São Lourenço", de José de Anchieta. Percebo que meus alunos não entendem o básico sobre essa peça de teatro.

Vocês escreveram que São Sebastião colocou fogo nos cristãos, o que não é verdadeiro. As canoas em que a divindade ateou fogo foram as dos tamoios, aliados dos franceses, inimigos dos portugueses e de São Sebastião.

Abaixo, deixo para teus olhos minha humilde compreensão sobre as estrofes.

Na página 21, primeira estrofe, Aimbirê fala da guerra da Guanabara. Na história, os tamoios, aliados dos franceses, perderam para os portugueses por intervenção divina de São Sebastião. Os versos referem-se, portanto, a esse período, 9 de julho de 1566 quando a divindade cristã ateia fogo nas canoas (nelas) dos tamoios, espantando-os. “Não ficou ninguém no lugar da batalha.”

Na segunda estrofe, na fala de Guaixará, os cristãos não amam as leis de Deus, por isso pede a Aimbirê para atentar os temiminós a fim de que deixem seu criador. Guaixará diz que irá primeiro, mas Aimbirê se opõe, afirmando que “nosso espião” irá primeiro para visitar o interior de todas as ocas. O espião, Sarauaia.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Livro didático e Alfredo Bosi


Na quarta-feira, dia 15 de abril, os grupos apresentarão oralmente o entendimento sobre um texto do livro didático (páginas 85 e 86). Além disso, a compreensão das páginas 65, 66 e 67 do livro "Dialética da Colonização", de Alfredo Bosi.

Essas tarefas, alunos, possibilitarão ponto extra.

"Auto de São Lourenço"


Amado aluno, às terças-feiras, sempre lemos a peça de teatro "Auto de São Lourenço", de José de Anchieta. Além da compreensão, tenho marcado os pronomes obliquos, as vírgulas e o vocabulário. Dicionário, por exemplo, tem sido muito consultado por nós.


No dia 14 de abril, não lerei, porque os grupos (três alunos) apresentarão o entendimento por escrito da peça de teatro de José de Anchieta, da página 21 à pagina 35 (turma B) e da página 31 à pagina 45.


Não se trata de tarefa fácil, por isso só ficarão vivos os melhores, os mais esforçados.

Modelos de Introdução


Querido aluno, por falta absoluta de tempo, não tenho atualizado este blogue. Hoje, coloco alguns modelos de introdução, sabendo que na prova de redação pedirei que um modelo seja escrito por você.

Preste atenção nos modelos "ponto de vista oposto" e "surpreendente". Agora, leia-as.

Modelos de introdução -
Dos livros Como escrever textos, de Maria Teresa Serafini, editora Globo;
Dissertação, de Ana Helena Cizotto Belline, da editora Ática; e Roteiro de redação, editora Scipione.

Introdução 1 – Declaração genérica (evite essa introdução, ela não especifica)

O tráfego nas grandes cidades modernas é um dos muitos problemas que incomodam as pessoas obrigadas a andar nas cidades.

Introdução 2 – Declaração depois de uma comparação específica
(repare que, diferente da introdução 1, esta é especificada)

Enquanto em Paris os ônibus andam numa velocidade inferior à das carroças do início do século, em Kinshasa, no Zaire, na Avenue Bokassa, no centro da capital, a velocidade dos veículos não supera os dez quilômetros por hora no horário de pico. A rápida transformação da vida em nossa época provocou em toda parte um fenômeno de enormes proporções: o tráfego.

Introdução 3 – Declaração surpreendente (posso pedir esta na prova)

Jamais houve cinema silencioso. A projeção de fitas mudas era acompanhada por música de piano ou de pequena orquestra. No Japão e em outras partes do mundo, popularizou-se a figura do narrador ou do comentador de imagens, que explicava história ao público. Muitos filmes, desde os primórdios do cinema, comportavam música e ruídos especialmente compostos.

Introdução 4 – Ponto de vista oposto (posso pedir também esta)

Sempre dizemos que a moda exerce na nossa época uma espécie de ditadura sobre o gosto pessoal. Essa ideia, tão difundida e aceita, parece não resistir sequer ao teste da observação casual. Por todo lado, o que se vê, pelo contrário, é um convite à liberdade na gama intensa de cores, feitios e padrões a indumentária atual.

Introdução 5 – Exposição de ponto de vista oposto

O ministro da Educação se esforça para convencer de que o provão é fundamental para a melhoria da qualidade do ensino superior. Para isso, vem ocupando generosos espaços na mídia e fazendo milionária campanha publicitária, ensinando como gastar mal o dinheiro que deveria ser investido na educação

Introdução 6 – Citação

“O escravo brasileiro, literalmente falando, só tem de seu uma coisa: a morte.” Essa pungente acusação partia de Joaquim Nabuco, o grande teórico do movimento abolicionista brasileiro, e revela uma das características que o pensamento antiescravista vai apresentar quando começar a se fortalecer: a nota de comiseração pelo escravo.

Introdução 7 – Citação de forma indireta

Para Marx, a religião é o ópio do povo. Raymond Aron deu o troco: o marxismo é ópio dos intelectuais. Mas nos Estados Unidos, o ópio do povo é mesmo ir às compras. Como as modas americanas são contagiosas, é bom ver de que se trata.

Introdução 8 – Alusão

Após a queda do Muro de Berlim, acabaram-se os antagonismos leste-oeste e o mundo parece ter aberto de vez as portas para a globalização. As fronteiras foram derrubadas e a economia entrou em rota acelerada de competição.

Introdução 9 – Alusão a um romance, a um conto, a um poema, a um filme

Quem assistiu ao filme A Rainha Margot, com a deslumbrante Isabelle Adjani, ainda deve ter os fatos vivos na memória. Na madrugada de 24 de agosto de 1572, as tropas do rei de França, sob ordens de Catarina de Médicis, a rainha-mãe e verdadeira governante, desencadearam uma das mais tenebrosas carnificinas da história.

Introdução 10 – Comparação 1

Se pode-se dizer que o futebol é a telenovela do homem, a telenovela é o futebol da mulher brasileira. Trata-se de dois gêneros rotineiros de entretenimento de massa, tão rotineiro quanto a vida diária de cada um de nós – mas dos quais sempre se esperam os grandes lances de emoção.

Introdução 11 – Comparação 2

O futebol assemelha-se à telenovela. Esta, direcionada ao sexo feminino, seduz por causa de sua insignificância. Aquele, próprio da masculinidade, atrai devido à sua superficialidade. Na cultura de massa, a sedução e o superficial completam-se.

Introdução 12 – Oposição 1

De um lado, professores mal pagos, desestimulados, esquecidos pelo governo. De outro, gastos com excessivos com computadores, antenas parabólicas, aparelhos de videocassete. É esse o paradoxo que vive hoje a educação no Brasil.

Introdução 13 – Pergunta 1

Os homens do século 19 propuseram nos termos da época as questões que, apesar de toda a posterior concentração dos esforços na realidade própria dos textos, continuavam a intrigar os críticos: como funciona a mente de um escritor? Quais os fatores imponderáveis que o levam a escrever isto e não aquilo, deste ou daquele modo?

Introdução 14 – Pergunta 2

Será que é com novos impostos que a saúde melhorará no Brasil? Os contribuintes já estão cansados de tirar dinheiro do bolso para tapar um buraco que parece não ter fim. A cada ano, somos levados por novos impostos para alimentar um sistema que só parece piorar.

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